19/08/2014

Um a cada quatro jornalistas morre em cobertura de conflitos armados



Citando dados do Repórteres Sem Fronteira, Gabriel Valladares, assessor jurídico co Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), ressaltou que entre os jornalistas que morrem no exercício da profissão, um a cada quatro que cobriam conflitos armados.

Segundo Valladares, é fundamental que os profissionais da comunicação façam uma linha direta com organizações, como o CICV, antes de irem a campo realizar coberturas desse tipo.

Com a participação de 20 estudantes e 4 observadores, o assessor do CICV realizou aula magna e concedeu entrevista coletiva na qual introduziu conceitos básicos para a compreensão do Direito Internacional Humanitário (DIH), aplicável aos conflitos armados.

O encontro aconteceu sábado (16), no Centro de Imprensa/Redação-Escola da OBORÉ, sendo o primeiro do XIII Curso de Informação sobre Jornalismo em Situações de Conflito Armado e Outras Situações de Violência, realizado entre os meses de agosto e setembro, no âmbito do Projeto Repórter do Futuro.

Além de ressaltar a proteção jurídica aos jornalistas e correspondentes de guerra em conflitos armados, Valladares enfatizou que estes profissionais estão protegidos pelo Direito Internacional Humanitário. "O jornalista é um civil presente no local de conflito e, deste modo, não pode receber ataque