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  Audálio Dantas organizará Encontros com Jornalistas Escritores
Foto: Marcos Zaniboni
  16/05/2011

O jornalista e escritor Audálio Dantas, reconhecido pela incansável atuação na defesa dos direitos humanos e das liberdades de expressão e pensamento, aceitou convite para ser o curador do projeto Encontros com Jornalistas Escritores, que acontecerá nos dias 25 e 26 deste mês, no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, dentro do Congresso Mega Brasil de Comunicação. 

Dantas, que idealizou e organizou o Salão dos Jornalistas Escritores, em 2007, retoma a iniciativa a convite da Mega Brasil, num projeto que tem o objetivo de atrair para um evento de cunho essencialmente profissional (o Congresso Mega Brasil de Comunicação) estudantes de Comunicação e mesmo de outras áreas da universidade brasileira, para uma efetiva aproximação da Academia com o mercado.

Participarão do Encontro 12 dos mais renovados jornalistas escritores do País. A primeira mesa, na manhã do dia 25, reunirá, de 9h30 às 11h30, Ricardo Kotscho, Laurentino Gomes e Zuenir Ventura; a segunda, na noite desse mesmo dia, de 19h30 às 21h30, Caco Barcellos, Maurício de Sousa e Ziraldo; a terceira, na manhã (mesmo horário) do dia 26, Eliane Brum, Juca Kfouri e Moacir Japiassu; e a quarta, na noite (mesmo horário) do dia 26, Antônio Torres, Sérgio Dávila e Regina Echeverria. Além de falarem sobre liberdade de imprensa e expressão, terão a oportunidade de conversar sobre suas obras, seu trabalho e suas crenças no Brasil. Os organizadores esperam a participação de cerca de 2 mil estudantes no evento.

Informações sobre o Congresso Mega Brasil de Comunicação podem ser obtidas pelo site www.megabrasil.com.br, telefone (11)5576-5600, Twitter (twitter.com/megabrasil), Blog (www.congresso3em1.blogspot.com) e Facebook (http://migre.me/3Tdkp).

O perfil de cada um

Eliane Brum (Ijuí, RS, 1966) começou no jornal gaúcho Zero Hora e em 2000 mudou-se para São Paulo, para ser repórter especial da revista Época. Já publicou os livros Coluna Prestes — O avesso da lenda, A vida que ninguém vê e O olho da rua. Estreou como documentarista com o curta-metragem Uma história severina. Desde março de 2009, quando optou por deixar o dia-a-dia das redações para se dedicar a suas outras paixões – o cinema e a literatura –, escreve o blog Nossa Sociedade para o site da revista Época.

Laurentino Gomes (Maringá, PR, 1956) fez uma carreira de sucesso no jornalismo, exercendo praticamente todas as funções editoriais, de repórter a diretor, em veículos como o jornal O Estado de S.Paulo e a revista Veja. Com o estrondoso sucesso do best seller 1808, decidiu deixar o jornalismo para dedicar-se integralmente à literatura. Seu segundo livro, 1822, outro sucesso de vendas, foi lançado em 2010.

Zuenir Ventura (Além Paraíba, MG, 1º de junho de 1931) teve grande parte de sua carreira vinculada ao Jornal do Brasil, mas depois migrou para O Globo, onde até hoje assina uma coluna. Em 1995 ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem pelo livro Cidade Partida. Seu livro 1968: o ano que não terminou serviu de inspiração para a minissérie Anos Rebeldes, da Rede Globo. Ele também é autor de Crônicas de um fim de século, Minha história dos outros e Mal secreto – Inveja, que escreveu após lutar contra um câncer de bexiga.

Caco Barcellos (Porto Alegre, RS, 5 de março de 1950) é um dos mais celebrados repórteres da televisão brasileira e tanto reconhecimento lhe valeu o convite para comandar um programa no horário nobre da TV Globo, o Profissão: Repórter. Começou no jornalismo escrito em Porto Alegre, no jornal Folha da Manhã. Está na Globo há mais de duas décadas, tendo também sido correspondente internacional da emissora, e antes passou por publicações como IstoÉ e Veja. É autor de Rota 66, Nicarágua – A revolução das crianças e Abusado – O dono do morro Dona Marta.

Maurício de Sousa (Santa Izabel, SP, 27 de outubro de 1935) é o criador da Turma da Mônica, a mais bem sucedida epopéia editorial infantil do Brasil, hoje sucesso em várias partes do mundo. Seus desenhos e personagens, que têm inspiração familiar, sobretudo de seus dez filhos, começaram a ser produzidos nos anos 50, período em que também foi trabalhar na Folha de S.Paulo, ali ajudando a criar a Folhinha, para as crianças. Atuou também no Estado de S.Paulo, até montar suas próprias publicações, inicialmente produzidas pela Abril, depois pela Globo e atualmente pela multinacional Panini.

Ziraldo Alves Pinto (Caratinga, MG, 24 de outubro de 1932) é cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, escritor, cronista, desenhista e jornalista. É o criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, que também foi seu maior sucesso editorial, e, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Formado em Direito, teve seu primeiro desenho publicado em jornal (Folha de Minas) com apenas seis anos de idade. Começou na própria Folha de Minas em 1954, com uma coluna de humor, tendo depois passado por O Cruzeiro e Jornal do Brasil. Nos anos de chumbo, junto com vários amigos fundou o Pasquim, jornal que na base do humor escrachado combateu a ditadura até ser por ela asfixiado.

Juca Kfouri, nascido José Carlos do Amaral Kfouri (São Paulo, SP, 4 de março de 1950), é formado em Ciências Sociais pela USP. No jornalismo esportivo, onde está desde os anos 70, passou por praticamente todas as mídias, como jornal (Folha de S.Paulo, O Globo e Lance), rádio (CBN), televisão (Globo, CNT, SBT, Rede TV, ESPN e Cultura), revista (Placar) e internet (com seu próprio blog). Durante três anos foi também diretor de Redação da revista  Playboy. Publicou vários livros de futebol e em 2005 deixou seu texto adentrar a literatura infanto-juvenil no livro O Passe e o Gol, da Editora Papagaio.

Moacir Japiassu (João Pessoa, PB, 4 de julho de 1942), paraibano com raízes Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, onde vive desde 1970, começou na profissão em 1962. Trabalhou em jornais como O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Jornal da República, além das revistas IstoÉ, Veja, Senhor e Elle. Foi também editor-chefe do Fantástico, da Rede Globo. Em 1997, fundou a revista Jornal dos Jornais (Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa em 1999). Escritor de renome, é autor dos livros Unidos pelo vexame e O sapo que engolia ilusões (infanto-juvenis), Danado de bom (gastronomia), Jornal da Imprença (crítica jornalística), A santa do cabaré, Concerto para paixão e desatino e Quando alegre partiste (romances), e Carta a uma paixão definitiva (crônicas). Escreve semanalmente a coluna Jornal da ImprenÇa, no Portal Comunique-se.

Ricardo Kotscho (São Paulo, SP, 16 de março de 1948) é uma das raras unanimidades no jornalismo brasileiro pela qualidade do conjunto de seu trabalho. Já esteve em várias funções e veículos, mas faz questão de frisar que o gosta mesmo é de ser repórter. E foi como repórter que, aos 16 anos, começou num jornal de bairro de São Paulo. Depois vieram O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil. IstoÉ, Época, TV Globo, CNT, SBT e Band. Sua amizade e respeito pelo candidato Luís Inácio Lula da Silva o levaram a atuar como seu assessor de imprensa durante as campanhas presidenciais e depois, já no Planalto, como secretário de Imprensa e Divulgação, mas apenas no primeiro mandato. Ganhou quatro vezes o Prêmio Esso. É autor, entre outros livros, de A prática da reportagem, Serra Pelada: uma ferida aberta na selva, Explode um novo Brasil – Diário da campanha das Diretas e Do golpe ao Planalto: uma vida de repórter. São de sua lavra duas das mais consagradas expressões que se popularizaram no Brasil: Califórnia brasileira (sobre Ribeirão Preto) e marajás (relativo a autoridades com benesses).

Antônio Torres (arraial do Junco, hoje, cidade de Sátiro Dias, BA, 13 de setembro de 1940) começou ainda menino no jornalismo, como repórter do Jornal da Bahia e aos 20 anos já estava em São Paulo, na Última Hora. Atuou também na publicidade e lançou seu primeiro romance, Um cão uivando para a lua, aos 32 anos, com grande sucesso. O que viria a repetir-se com o lançamento seguinte, Os homens dos pés redondos. Seu maior sucesso, Essa terra, com fortes pinceladas autobiográficas, foi lançado em 1976, ganhando uma edição francesa em 1984, o que lhe abriu o mercado internacional. Hoje tem seus livros publicados em Cuba, Argentina, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Israel, Holanda, Espanha e Portugal. São dele, ainda, Balada da infância perdida, Um táxi para Viena d’Áustria, Meu querido canibal, O nobre sequestrador, Pelo fundo da agulha e O cachorro e o lobo. Vive atualmente em Itaipava, Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Sérgio Dávila, editor-executivo da Folha de S.Paulo, autor, com o fotógrafo Juca Varella, do livro-reportagem Diário de Bagdá – A guerra do Iraque segundo os bombardeados, em que narra os principais momentos de sua passagem de 30 dias pela capital do Iraque durante a invasão norte-americana, em 2003. A cobertura da guerra rendeu a ambos o Prêmio Esso de Reportagem daquele ano.

Regina Echeverria (São Paulo, SP, 6 de agosto de 1945) começou sua carreira no jornalismo na editoria de Esportes de O Estado de S.Paulo, de lá migrando para o Jornal da Tarde, onde acabou trabalhando em Variedades. Ali teve a oportunidade de conhecer e fazer amizade com Elis Regina, que viria a cobrir com intensidade, e depois biografar em Furacão Elis. São de sua autoria também Cazuza, só as mães são felizes (1997), Cazuza, preciso dizer que te amo (2001), Pierre Verger, um retrato em preto e branco (2002), Gonzaguinha e Gonzagão, uma história brasileira (2006), Mãe Menininha do Gantois, uma biografia (2007) e o recente Sarney – A biografia, deste ano. Regina tem grande parte de sua carreira jornalística dedicada à área cultural, especialmente a música. Escreveu para títulos como Veja, IstoÉ, Folha de S.Paulo e Caras, além de ter dirigido na televisão os programas Mulheres do Brasil (Band), A casa é sua e TV Fama (Rede TV) e Dois a um, com Mônica Waldvogel (SBT).

 
 
 
   
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