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  Blade Runner abriu a programação do VI Ciclo de Cinema e Reflexão: Aprender a Viver, Aprender a Morrer
Texto e Fotos: João Paulo Brito
  13/09/2013



Começou nesta quinta (12), na Cinemateca Brasileira, o VI Ciclo de Cinema e Reflexão: Aprender a Viver, Aprender a Morrer, que segue até domingo (15) trazendo em sua programação filmes que dialogam com o tema central “Ética e Bioética: desafios do nosso tempo”.

Para abrir o evento, foi exibido “Blade Runner – o Caçador de Andróides”, seguido de Mesa de Reflexão com Olga Futemma, cineasta, documentarista e atual coordenadora geral interina da Cinemateca, e Ismail Xavier, teórico e ensaísta cinematográfico e professor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).

A conversa contou com a mediação de Kleber Lincoln Gomes, psiquiatra, psicoterapeuta e professor titular da Faculdade de Medicina de Itajubá e conselheiro do Grupo MAIS.

Nesta sexta (13), será apresentado "A Bela que Dorme (La Bella Addormentata)", de Marco Bellocchio, seguido de conversa com José Henrique Torres, juiz de direito, membro do Conselho Diretivo da Associação de Juízes para a Democracia, e José Luiz Del Roio, senador, escritor e historiador italiano, com mediação do médico David Braga Jr.

A 6ª edição do Ciclo é promovido pelo Hospital Premier, Grupo Saber MAIS, Cinemateca Brasileira e OBORÉ, com apoio da Faculdade de Medicina de Itajubá, Academia Nacional de Cuidados Paliativos e Instituto Paliar.

Mesa de Reflexão

O filme de Ridley Scott apresenta um cenário caótico e grotesco numa Los Angeles fictícia em 2019. Andróides, produzidos organicamente, substituem o ser humano no sistema produtivo. Nesta hipótese futurística, a imperfeição é sinônimo de condenação: para homens e mulheres com deficiências, o banimento e a exclusão; e aos chamados “replicantes”, a “aposentadoria” - eufemismo para execução.

“O filme mostra a máquina estabelecendo uma certa lógica de produção e, dentro desta lógica, cada vez mais aquilo que residualmente é humano neste processo vai se adequando aquele ritmo e padrão de eficiência das máquinas” explicou Ismail Xavier.

Segundo o professor, já estamos vivendo um processo pelo qual o ritmo das novas tecnologias vai ganhando espaço o que faz com que as pessoas precisem se adaptar ao ritmo desta nova “linha de montagem” criada pela informática. “Estamos vivendo no século XXI aquilo que os operários viveram no século XIX”.

Para o crítico, as pessoas em sociedade já não tem mais domínio sobre o tempo de seu trabalho, do seu raciocínio e de seu pensamento como há 20 anos.

Cerimônia de abertura

Mais cedo, na cerimônia de abertura, discursaram Olga Futemma, pela Cinemateca, Henrique Parsons, coordenador do Centro de Educação e Pesquisa Saber MAIS, Maria Goret Maciel, diretora do Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, Sergio Gomes, diretor da OBORÉ, Ricardo Tavares de Carvalho, diretor técnico do Hospital Premier , e Samir Salman, diretor superintendente do Grupo MAIS.

“Somos um contraponto ao modelo hegemônico. É preciso entender que esta empresa, apesar de inserida no modelo capitalista, tem um forte componente social e um ideal”, disse Salman, em seu discurso. “Entendo os Cuidados Paliativos como proposta filosófica: o exercício do cuidar, não só cuidar do paciente, mas o cuidar do companheiro do lado, o cuidar da faxineira, o cuidar do auxiliar de enfermagem, o cuidar do ser humano é incondicional”.


Prata da Casa 6

Após a apresentação de Gilberto Pastore, Juarez Travassos e Tecca Maris, que integram o projeto “Músicos Atuantes em Hospitais e Instituições de Longa Permanência”, foi realizado o lançamento oficial da revista “Prata da Casa 6 – escritas e depoimentos sobre gênese, trajetória e perspectivas do Grupo MAIS”.

“Esta é uma edição especial por vários motivos. Além de estar evidentemente muito linda, a revista recupera como esses ciclos de cinema se iniciaram, da ideia à sua realização, a partir das narrativas de seus principais protagonistas”, explicou, em seu discurso, a jornalista Ana Luisa Zaniboni Gomes, diretora da OBORÉ e organizadora da publicação.

A revista, distribuída gratuitamente a todos os presentes, aborda, entre outros aspectos, o curso “Música nos Hospitais”, as “Sessões Averroes”, realizadas mensalmente na Cinemateca, os ciclos sobre idosos no Instituto de Estudos Avançados da USP e o projeto “Bairro Amigo do Idoso”, desenvolvido pelo Hospital Premier na Vila Cordeiro.

Confira a programação completa

 
 
 
   
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