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  "As confissões de Schimdt” ressalta a importância de preparar-se para a velhice
Texto e fotos: João Paulo Brito
  01/05/2014


“Uma ode à mediocridade”. É como o médico David Braga Jr. classificou o filme As Confissões de Schmidt, exibido na Sessão Averroes de abril, realizada quarta (30) na Cinemateca Brasileira.

Na visão do conselheiro do Grupo MAIS, que participou da Mesa de Reflexão ao lado do jornalista Oswaldo Luiz Colibri Vitta sob a mediação do psiquiatra e psicoterapeuta Kleber Lincoln Gomes, tal característica está presente em tudo na vida do personagem Warren Schmidt.

“A vida dele estava tão insuportavelmente estúpida que ele estava disposto a morrer a qualquer momento. Mas o pior é que isso é real e corremos o risco de vivenciar esta situação no nosso dia a dia”, alertou o médico.

Para David, a condição de solidão e isolamento a qual chegou o personagem em sua velhice é fruto de uma vida desequilibrada, sem o cultivo das relações de amizade e pouca integração com seus familiares. Receita reproduzida por grande parte das pessoas na vida real.

“Este momento da aposentadoria, que coincide com o início da terceira idade, depende muito de como cada pessoa preparou e viveu sua vida”, concordou Kleber Lincoln Gomes.

Segundo o psiquiatra, situações semelhantes a do personagem são muito comuns entre os idosos, principalmente porque as pessoas não se preparam para a velhice. “Há uma frase que diz ‘se envelhece como se vive’, portanto, se alguém viveu uma vida vazia, sua terceira idade não será diferente”.

Na opinião do psicoterapeuta, que leciona da Faculdade de Medicina de Itajubá, Schmidt representa aquele tipo de pessoa que não ficou deprimido na velhice, mas que já havia sofrido depressão sua vida inteira.

Os méritos da obra

Para o jornalista Colibri Vitta, toda a sensação de solidão, tristeza e melancolia transmitida pelo filme é mérito do ator Jack Nicholson, que interpretou, de forma brilhante, o protagonista.

“Jack Nicholson, com suas famosas sobrancelhas, tem um jeito singular de transmitir com perfeita exatidão o pensamento do personagem. Há momentos que nem são precisos diálogos, suas expressões já dizem por si”, afirmou.

Cineclubista, sendo o responsável pela criação dos cineclubes Bexiga e do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, ambos nos anos 80, Colibri também atribui os créditos ao diretor Alexander Payne pela bela adaptação do romance de Louis Begley.

 
 
 
   
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