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  Jornalismo em Conflito Armado
Jornalistas falam de seu trabalho em zonas de conflito
 

 
(foto Regina Vilela)
Adriana Marcolini 
José Arbex Jr.

José Arbex e Adriana Marcolini foram os dois entrevistados do penúltimo dia do I Curso de Informação sobre Jornalismo em Situação de Conflito Armado, promovido pela OBORÉ e pelo CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha), como um módulo do Projeto Repórter do Futuro.

A descrição de Adriana e a eloquência de Arbex deram idéia da diversidade de gêneros, gênios, opiniões e método de trabalho em situações de conflito ou pós-conflito. “Eu aposto no bom senso”, diz Adriana. “Sou um cara sem nenhum bom senso”, discorda Arbex.

Mais que relatos aventureiros de reportagens feitas em terras distantes, o encontro serviu para aproximar os estudantes de informações que só quem viveu pode contar com propriedade.

Junto com as entrevistas que os estudantes tem realizado com os correspondentes, o CICV tem colocado em pauta os temas jurídicos e históricos, que fazem o contexto do trabalho pontual da imprensa. Direito Internacional Humanitário, Direitos Humanos e recomendações de conduta do repórter em situação de perigo tem sido abordados também ao longo do curso. 

Impulsivos ou cautelosos, os jornalistas que passaram pelo Curso mostraram aos estudantes os infinitos modos de conseguir a notícia nas zonas de perigo. Adriana, que trabalhou no pós-guerra da Bósnia para o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), descreveu sua metodologia precavida, calculista e otimista de analisar os fatos e buscar as informações.

Ao mesmo tempo, Arbex relatou incontáveis episódios onde a coragem, a imprudência e um certo grau de inconsequência foram os componentes fundamentais para o sucesso de suas reportagens. "Entrei na barricada, na Nicarágua e o vi o cara que estava ao meu lado ser alvejado", conta aliviado, rindo do perigo que passou perto.

 
 
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